quarta-feira, 2 de maio de 2012

POEMATERAPIA



Escrever é embrenhar-se nos confins de nós mesmos.

Uma vertiginosa viagem à beira do precipício.

Mergulho irresistível!

Profundamente transformador e perturbador.

Um desnudar da alma!

Em cada poema infinitas associações livres.

Como numa terapia psicológica.

O caminho está aberto e não tem volta.

Explodiu-se a ponte e abriu-se o rio

Por onde escoam as águas caudalosas que renovam.

Ofereço-me aos olhares através deste sacro-ofício.


Nathalia Leão Garcia

Rio, 2 de maio de 2012




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