O que restou de mim?
Ainda me pergunto.
Fragmentos dispersos
O som do silêncio sussurra ao vento
A sensação de vazio invade
Não preencho os espaços
Prefiro contemplar o abismo
Meu olhar se perde no horizonte
Um canto de encontro à paz
A noite se faz sobre a terra
Meus sentimentos misturados num rodopio
Vertiginosos, entontecem, turvam
O coração não se arrepende
Mas é hora de desapegar
Encarar o lado escuro
Tirar os véus, desvelar o real.
Dispo a fantasia
Mas os sonhos não morrem
É apenas transformação
O amor dá lugar à surpresa
Sem drama
Os astros colidem
É só o fim...
Nathalia
Leão Garcia
Rio,
28 de dezembro de 2013.
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