Porque
não me lanço e me arremesso?
Porque
me tranco e me calo?
Onde
me perco e tropeço?
Quanta
felicidade eu suporto?
Será
que me permito beber no gargalo?
Basta
ultrapassar a zona de conforto?
Vencer
a covardia que me amordaça.
A
ousadia me tira do ralo.
Dispo
a mortalha que a minha pele disfarça.
Nathalia Leão Garcia
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2014
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