A nossa sina poeta é botar
o dedo na ferida.
Estancar a sangria das
dores pungentes.
Iluminar os caminhos
escuros com as nossas palavras reveladoras.
Somos esses loucos que
deliram nas noites vadias.
Insistimos em ardores
insidiosos.
Provocamos os demônios.
Encaramos as feras e
fantasmas.
Mas, ficamos fora das festas.
Só nos convidam pros enterros.
Nathalia Leão
Garcia
Rio, 22 de agosto de 2012.
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