Nossos medos não resistem aos precipícios.
São estreitas as estradas que nos levam aos momentos felizes.
Terrenos agrestes e escarpados desta caminhada
nos ensinam a
confiar no vento que nos acena .
Os instintos nos guiam nessa jornada.
A poesia reveste o tecido delicado das emoções
traduzindo as marcas e vestígios
Arrebata-nos dos velhos porões.
Abre as janelas para a luz solar
que atravessa os dias
e denuncia a nossa humanidade.
Rio, 28 de novembro de 2012.
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