quinta-feira, 21 de junho de 2012

PROFANA ANARQUIA




O que seria de mim sem essa dose de loucura?
Me arrisco no risco do papel
Rasgo o verbo, pinto e bordo.
 
Pra desafiar o tédio e a angústia.
Pra nocautear a dor e a hipocrisia. 
Meu verso é anarquia!
 
Perco as horas envolta em vultos.
Tanto faz se encontro o prumo.
 
Desdenho das convenções e da amargura.
Sonho com um porto além de qualquer rumo.
Onde eu possa desviar da rota.
Para não ter que acordar.
 
Namorar nas manhãs cinzentas
Anoitecer aos beijos sem frescura
Me banhar na chuva de insultos,
Sem religião e sem cultos.
 


Rio, 21 de junho de 2012.
Nathalia Leão Garcia 




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