Escrevendo expomos
Os seres que somamos
Por quem somos
habitados
Seres envoltos em sombras
Renegados, deserdados
Sem pátria, desamparados.
Somos todos e ninguém
Esse eu indefinível
Quer se mostrar à luz
do dia
E provar que é possível
Sair da angustia vazia
Abusar da loucura
indizível
Dizer o que lembramos
E o que esquecemos
Acolher os
clandestinos.
É por isso que
escrevemos.
Rio, 30 de junho de 2012.
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