Há uma eternidade
Entre a vida e a morte
Há mistérios infindáveis
Que circundam a minha mente
Por quê tenho que viver uma só idade?
De manhã acordo com 50,
Mais à tarde mal tenho 5!
À noitinha deleito-me com 18!
De madrugada chego aos 90!
Que viagem mais incoerente!
Quem sabe me desenho na esquina com sorte?
Rio, 13 de julho de 2012.
Nathália,
ResponderExcluirMuito interessante esse seu poema e estou querendo transpô-lo para o meu blog, para inaugurá-la na seção de autora convidada. Mas, pode me explicar a última frase?
Beijos.
Ângela querida, estou na maior animação com o seu lisonjeiro convite para figurar no seu Blog do maior bom gosto!
ResponderExcluirFique à vontade para levar para a sua página o que desejar!
Vou tentar te dar a ideia do que pretendia dizer na última estrofe do poema COM TRADIÇÕES: " Quem sabe me desenho na esquina com sorte?" - Este poema versa sobre as minhas contradições , sobre os desgovernos que são episódicos e que geram anarquia e insegurança. As esquinas simbolizam as situações da vida transitórias e a sorte denota que tudo é incerto. Porém, desejo com bom humor que a sorte me acompanhe e inspire na tarefa de lidar com o imprevisível que me brinda com surpresa. A brincadeira do título insinua a influência das tradições= cultura sobre todos nós e que muitas vezes coexiste com o nosso discernimento e reflexão. Aos poucos vamos nos tornando mais libertos e assumimos as próprias posições que às vezes conflitam com as nossas tradições.
Bem, essas são as minhas impressões. Espero que você se divirta e que a poesia suscite gostosas reflexões!
Beijos carinhosos e mui agradecidos!
Nathalia