Ah que bom seria decretar a morte do medo!
Esse tirano mal intencionado que nos devora.
Menor risco oferece o mundo lá fora.
Precisamos nos libertar do apego.
O temor ronda a insônia.
Terror que se manifesta nas madrugadas
Iluminadas, encantadas e devassadas.
Abrem-se aos olhares que nos consomem.
Suor, torpor e pavor.
Na escuridão a sombra é verdadeira.
Reféns dos sonhos que somem,
Desejamos encontrar o idílio
Que o vento nos traga a resposta
Feita de estrelas envoltas em poeira.
Rio, 14 de julho de 2012.
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