Rogo que não delate o meu
engano.
Meu presente amoroso é solene,
arrebatado pela metáfora devoradora da vida.
Imagino e me transporto nele
por inteiro.
Através desse objeto, te dou
meu todo, te toco com meus sentidos.
Por isso, estou louca de
excitação.
Percorro lojas, vago pelas ruas
Teimo em encontrar um bom
fetiche.
O fetiche perfeito que se
adaptará ao meu desejo.
Meu presente amoroso é
carícia e sensualidade:
Quando você tocar o que eu
toquei.
Uma terceira pele nos une.
Eu te dou o presente e você me
dá o prazer de usá-lo.
Ao contrário, toda a moral da
pureza pede que se afaste o presente da mão que o dá ou o recebe.
E assim, ingenuamente se
concebe o prazer.
Ao meu amor ...
Nathalia Leão Garcia
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