Este texto nasceu da inquietude que me queima as entranhas.
Procuro a palavra que povoe os seus mistérios.
Ofereço-me aos prazeres mais delirantes.
Desfolho-me e tateio os tecidos mais delicados.
De que são feitas as tramas e as manhas.
Quero que meus uivos insanos
Provoquem terremotos.
Derrubem muros.
Levantem os mortos.
Quero espalhar meu canto
Que pulsa como quasar.
Quase que por um instante.
Única e sua!
Úmida e nua!
Meus moinhos movem águas profundas.
As águas revoltas que me fazem atrevida.
São as mesmas águas que me acalmam e purificam.
Unicamente nua, umidamente sua...
ResponderExcluirquase eternos, quase sempre ternos...
ermos moinhos, para sermos como vinhos, embriagando textos e contextos.
Hélcio obrigada pela dança dos versos que jorram.
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