Minha nau desgovernada atravessa as correntezas.
Nado para não me afogar no mar de incertezas.
Mergulho nas águas profundas que me instigam.
Não utilizo mapas nem cartas náuticas.
Na minha viagem, misteriosos destinos me fascinam.
Sobrevivo aos naufrágios.
Instintos me orientam.
Não há bússolas.
Nos mares também pago os pedágios.
Oceanos de sonhos me enfeitiçam.
Peço à sereia Mãe d'água que me guie.
Meu cais é feito de promessas.
Os faróis e suas luzes me ofuscam.
Nathalia Leão Garcia
Rio, 24 de abril de 2012
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