Equilibrando-se
na trôpega caminhada.
A amizade frutifica a semente da vida.
Teima a errante fome de afeto.
O que queremos é sermos cativados.
O fruto da solidariedade se traduz pelas cores
Muitos sabores e descaminhos...
Nos oferecemos para sermos degustados e tragados.
Enfim encontramos o ninho ...
Nathalia,
ResponderExcluirsomos eternos famintos. Esfomeados de tanto, de tudo, mentimos quando dizemos a nós mesmos que saciados ficamos. A falta é o melhor alimento para o desejo, é o ensejo perfeito para mais desejar.
Errante é a fome, errantes somos nós e são eles (os nós) que tentamos atar, para depois desatar, para sermos muito mais plenamente nós.
Obrigado pelo carinho...
Hélcio meu caro, você tem toda razão!
ResponderExcluirSomos todos famintos de amor, de justiça, de atenção, de companhia enfim de vida!
Na verdade somos sozinhos, desde que nascemos e embora tenhamos a tênue ilusão de que não estamos mais solitários que alguém nos acompanha porque nos ouve e acompanha a nossa linha de raciocínio, sempre restará a inexorável e irremediável solidão.
Acalento-me com o pensamento zen:devemos ter cuidado com o que desejamos, pois aquilo pode ser nosso de verdade e o que vamos fazer com aquilo? Ficamos por aí!
Grande beijo!