terça-feira, 10 de abril de 2012

QUIXOTE


Equilibrando-se na trôpega caminhada.

A amizade frutifica a semente da vida.

Teima a errante fome de afeto.

O que queremos é sermos cativados.

O fruto da solidariedade se traduz pelas cores

Muitos sabores e descaminhos...

Nos oferecemos para sermos degustados e tragados.

Enfim encontramos o ninho ...


Nathalia Leão Garcia

Rio, 09 de abril de 2012.



2 comentários:

  1. Nathalia,
    somos eternos famintos. Esfomeados de tanto, de tudo, mentimos quando dizemos a nós mesmos que saciados ficamos. A falta é o melhor alimento para o desejo, é o ensejo perfeito para mais desejar.
    Errante é a fome, errantes somos nós e são eles (os nós) que tentamos atar, para depois desatar, para sermos muito mais plenamente nós.
    Obrigado pelo carinho...

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  2. Hélcio meu caro, você tem toda razão!
    Somos todos famintos de amor, de justiça, de atenção, de companhia enfim de vida!
    Na verdade somos sozinhos, desde que nascemos e embora tenhamos a tênue ilusão de que não estamos mais solitários que alguém nos acompanha porque nos ouve e acompanha a nossa linha de raciocínio, sempre restará a inexorável e irremediável solidão.
    Acalento-me com o pensamento zen:devemos ter cuidado com o que desejamos, pois aquilo pode ser nosso de verdade e o que vamos fazer com aquilo? Ficamos por aí!

    Grande beijo!

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Namastê!

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