Aprendi a povoar minha solidão.
Escrevo pros meus amigos
imaginários
Os mesmos companheiros fictícios da
infância.
Vivo em ponto de mutação.
Sou camaleoa, me desgoverno.
Em busca de abrigo para minha
paixão.
Meu sem sentido espera um olhar
Que me empreste alguma ordem.
Que me acolha as contradições.
Espero a conciliação dos
impossíveis
Alguma coisa que legitime a minha
loucura.
Mas que não tente me explicar.
Me exponho até a extrema brancura.
Não sou beata nem peço licença.
Vivo no limite, por um triz.
Aceito que a mudança me faça eterna
criança.
Bom humor, inteligência e uma
pitada de pimenta.
Pra eu ser na vida sempre aprendiz.
Nathalia Leão Garcia
Somos todos por um triz.
ResponderExcluirO verniz dos disfarces despencam das faces.
É no limite que se é, é nele que se percebe que não há quem nos imite.
Seus comentários tem sempre o gosto de café quentinho, passado na hora. Convite a puxar a cadeira e debruçar na varanda. Tecer o fio precioso que une as almas irmãs, irmanadas pelos anseios. Nos unimos nesta praça para uma prosa amiga pra contar os nossos causos. E distribuir nossos abraços.
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