sexta-feira, 11 de maio de 2012

VERSOS AVESSOS


Meus versos são explícitos, 
Exalam o amor que sinto com intensidade, 
Gritam por socorro e choram de saudade! 
Meus versos não pedem licença, 
Arrombam portas, 
Desabam os portais
Desconstroem as barreiras
E os muros reais.

11 de maio de 2012.

Nathalia Leão Garcia


4 comentários:

  1. Essa é a essência da poesia. Sem rodeios, bombástica, vertical. Escrever é radical, é um risco, é um cisco no olho do tédio. Poesia não está na moda, incomoda. Desafia os protocolos, desaba nos colos, com a irreverência das manhãs prematuras, das criaturas que não têm hora nem lugar para criar, pela irrevogável necessidade de procriar loucuras.

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  2. O que seria de mim sem essa dose de loucura?
    Me arrisco no risco no papel
    Rasgo o verbo, pinto e bordo.
    Pra desafiar o tédio e a angústia.
    Pra nocautear a dor e a hipocrisia.
    Meu verso é anarquia!

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  3. Quando palavras se infiltram no cotidiano de nossas dores,
    ganhamos munição pra invadir o território de nossos assombros.
    No chão de antigas guerrilhas, inventamos brincadeiras,
    estendemos o tapete pra luz do sol se anunciar.
    Quando tudo se reveste de fina matéria
    o barco das lembranças aponta no horizonte,
    as horas esticam suas artérias
    e quando se vê,
    um poema chegou para ficar.

    Beijos

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  4. O amor em forma de poesia,
    Colore o cotidiano e o instiga
    Insinuando sons e tons
    Invertendo a polaridade dos sentimentos
    Promovendo a paz desfazendo a briga
    Libertando de antigos lamentos
    Lançando o espírito às montanhas mais altas
    Avistamos paisagens exóticas
    Passeamos por lugares nunca antes visitados.
    Toda essa dialética nos descortina
    Possibilidades de ver a vida sob novos ângulos
    Nos fazemos mais ricos e generosos
    Capazes de olhar o outro com olhos de compaixão.

    É isso o que o meu coração carrega
    E que derrama sobre você.
    Beijos.

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Namastê!

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