Meus
versos são explícitos,
Exalam o amor que sinto com
intensidade,
Gritam por socorro e choram de
saudade!
Meus versos não pedem
licença,
Arrombam portas,
Desabam os portais
Desconstroem as barreiras
E os muros reais.
11 de maio de 2012.
Essa é a essência da poesia. Sem rodeios, bombástica, vertical. Escrever é radical, é um risco, é um cisco no olho do tédio. Poesia não está na moda, incomoda. Desafia os protocolos, desaba nos colos, com a irreverência das manhãs prematuras, das criaturas que não têm hora nem lugar para criar, pela irrevogável necessidade de procriar loucuras.
ResponderExcluirO que seria de mim sem essa dose de loucura?
ResponderExcluirMe arrisco no risco no papel
Rasgo o verbo, pinto e bordo.
Pra desafiar o tédio e a angústia.
Pra nocautear a dor e a hipocrisia.
Meu verso é anarquia!
Quando palavras se infiltram no cotidiano de nossas dores,
ResponderExcluirganhamos munição pra invadir o território de nossos assombros.
No chão de antigas guerrilhas, inventamos brincadeiras,
estendemos o tapete pra luz do sol se anunciar.
Quando tudo se reveste de fina matéria
o barco das lembranças aponta no horizonte,
as horas esticam suas artérias
e quando se vê,
um poema chegou para ficar.
Beijos
O amor em forma de poesia,
ResponderExcluirColore o cotidiano e o instiga
Insinuando sons e tons
Invertendo a polaridade dos sentimentos
Promovendo a paz desfazendo a briga
Libertando de antigos lamentos
Lançando o espírito às montanhas mais altas
Avistamos paisagens exóticas
Passeamos por lugares nunca antes visitados.
Toda essa dialética nos descortina
Possibilidades de ver a vida sob novos ângulos
Nos fazemos mais ricos e generosos
Capazes de olhar o outro com olhos de compaixão.
É isso o que o meu coração carrega
E que derrama sobre você.
Beijos.