Escrever é embrenhar-se nos confins de nós mesmos.
Uma vertiginosa viagem à beira do precipício.
Mergulho irresistível!
Profundamente transformador e perturbador.
Um desnudar da alma!
Em cada poema infinitas associações livres.
Como numa terapia psicológica.
O caminho está aberto e não tem volta.
Explodiu-se a ponte e abriu-se o rio
Por onde escoam as águas caudalosas que renovam.
Ofereço-me aos olhares através deste sacro-ofício.
Nathalia Leão Garcia
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