Te convido a refletir comigo
Vê se me ajuda a indagar.
Pra onde foram mesmo os beijos?
Rotos, esfarrapados, indizíveis!
Cadê o compartilhamento e a
cumplicidade?
Pra onde nos leva toda essa vaidade?
Onde estão os altares dos nossos
desejos?
Por que não me acho quanto te vejo?
Me explica a razão, se as palavras
mentiam.
Não me reconheço nas fotos
emolduradas.
Hesitantes pensamentos rondam a
sanidade.
Enquanto isso, lá embaixo egos se
digladiam
Transformando toda a verdade
Em mentiras
aprazíveis.
Nathalia Leão Garcia
Mentiras não são aprazíveis, são risíveis, desprezíveis. Há mentiras visíveis e outras nem tanto. Egos em guerra, egos cegos. Se a cumplicidade se despede, o que se pede?
ResponderExcluirOs beijos, que inundavam os rostos, se rotos ficaram, é porque arrancaram os rostos do prazer, os gostos do prazer.
Como diz o meu cunhado Cristiano, mentiras são feias, pegajosas teias em que ingênuos nos enredamos. As mentiras tecem a teia em pleno breu onde nos escondemos do medo da solidão. A sombra se esgueira na cegueira dos escombros do que se foi.
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