É incrível como nos vendem a ideia
De que um casal tem uma evolução
linear
Sem levar em conta as diferenças
individuais.
Grande engano!
Mantemos as próprias idiossincrasias
A nossa história pessoal.
Nossas raízes são distintas
As sementes possuem diferentes
ingredientes
Estágios de crescimentos distintos.
Uma prazerosa oportunidade de
crescimento
Pode ser proporcionada pelo
relacionamento a dois.
Pode doer às vezes,
Mas a imagem refletida no espelho que
o outro nos mostra,
Reflete a nossa alma
Nos empresta significado,
É mágico!
É muito importante manter a
personalidade única,
Porém também é fundamental
Fluir com o movimento, flexibilizar.
Pois as certezas nos
encarceram.
Ter plasticidade nos ajuda a suportar
os embates.
Precisamos aprender a desaprender
Estarmos abertos ao novo e ao outro.
É a dança que harmoniza os dois
corpos
Num balé hipnotizante.
Mantêm-se as individualidades,
Encaixam-se sinuosamente
As diferentes partes como num
puzzle.
Mas tudo se passa com a leveza das
almas
Que se entregam às mudanças,
Irrefutáveis, inevitáveis.
Ambos se rendem ao ritmo cadenciado
deste bailado
Assim ambos sintonizam a mesma
estação,
Sincronizam os sons.
Sentidos não conflitam.
Rio, 25 de maio de 2012.
Nahalia Leão Garcia
Sentidos não conflitam, eles fitam. O estar a dois é tão intrigante quanto deslumbrante. Saudemos as diferenças. Desavenças não resultam inevitavelmente das desigualdades naturais. Linearidade? Nem pensar! É anárquico o traçado, é sinuoso. Almas e corpos ouvem os sinos e seguem o som, em busca do que é bom, do melhor tom.
ResponderExcluirLanço no ar a provocação de um novo blog, coletivo e individual, à feição dos casais:
"liberdade.com"
Vivemos um tempo em que queremos soltar a nossa voz.
ResponderExcluirConjugar os verbos na primeira do plural é possível.
Mesmo que haja um culto ao individual.
Anarquicamente conviver com o coletivo.
Liberdade e solidariedade
Compaixão e desprendimento.
Respeito as diferenças, atenção!
Sem perder a ternura no olhar!
Seduz a ideia da provocação.
ResponderExcluirVários temas para lançar no ar.
Discutir relações e suas levezas.
O insustentável frágil viver.
Sinos e hinos de liberdade.
Soam vozes que entoam mantras
Que nos igualam na busca do bom.
O som dos risos dá o tom.
Partilhar a generosidade.
Porque as águas nos purificam
Tanto as do rio quanto as do mar.
A vida não é linear.
ResponderExcluirSeguimos trilhas, tempos, olhares.
Vivemos histórias com neblinas e luares.
Somos inteiros,
intactos,
na busca do que nos abrace de fato.
Beijos
Marcelo Ottoni
Viver na imaginação
ResponderExcluirEscolha pela criatividade
Viver na vida
Escolha pelo gozo
São paralelas as escolhas
A primeira inclui sentir dor e frustração.
A segunda pressupõe a inconsciência.
Podemos optar por enxergar ou fingir.
O quê fazemos com o que vemos?
Todos em busca de aprovação.
Viver é perigoso.
Não há blindagem para a dor.
O que nos resguarda da cegueira é a transgressão.
Fingimento nos tira a emoção
Cor-agem nos põe em cena.
Companheiros este é o dilema:
Cegueira ou consciência?
Pra você meu abraço
Com aceitação.
Beijos de amor